Um Conto, Um Anjo, Uma Verdade

Era uma vez um anjo lindo
Um anjo que nem sabia que era anjo
Que se encantou por uma criatura: a menina boba
Ela era boba, e não sabia que era boba

A menina era boba por não ter notado o anjo, o seu anjo!
Que acabou perdendo as suas asas, mesmo sem saber que existia
Desmanchando os seus sonhos...
O coração puro e cristalino enevoou.
E o anjo, mesmo sem asas, teve esperança e não desistiu...
E no seu silêncio esperava...

A desilusão estava empregnada na vida da menina
Menina boba ingrata, dura, cruel, egoísta...insensível
Que destrói asas, corações, anjos, derruba o céu!
Era dúvida, incerteza, insegurança, instabilidade...
Areia movediça que engole sem piedade
Menina boba cega, que não via o anjo, o seu anjo!

E o anjo não desistiu...
E no seu silêncio esperava...
Ele até tentou ser anjo qm outro céu...
Mas quando se nasce pra ser anjo, o céu é predestinado!

Até que um dia a menina boba desperta!
O anjo se regenera, renasce asas, penas, sonhos, pureza...
E ele consegue voar, um voo perfeito!
E com perfeição alcança e acaricia o coração da menina.
A menina que era boba foi transformada
Por um anjo, o seu anjo, que a ensinou o que é AMAR.

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O Caminho

Resolvi seguir um caminho muito difícil de ser trilhado...
Tudo se mostra tão lindo, uma beleza intensa que para ser vivida, absorvida, sentida; tortura!
E como dói...
Tudo me afeta, me comove, me atinge diretamente numa violência absurda.
Ninguém nunca disse que seria fácil, porém minhas forças não são suficientes...
É cada vez mais doloroso.
A rosa com toda a sua beleza e maciez já não é tão inofensiva, e os seus espinhos, semelhantes a espadas gigantes e afiadas, não só perfuram profundamente como dilaceram a alma e o coração deixando marcas e dor.
Quando se vive intensamente, as consequências dos riscos são drásticas!


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OBSCURETO

Não sei mais o que fazer, nem o que dizer...
Tudo perdeu a emoção, perdeu a razão
Já nem sei o que sou, quem sou.

Eu me perdi de mim...
Agora sou uma estranha, eu sou estranha!
Eu não sou ninguém, quero ser alguém
Quero ter sentido, fazer sentido
Mas eu só confundo, me confundo

Severamente inconstante machuco cruelmente
Já não sou a mesma, nunca fui a mesma
Vividamente sensível sofro profundamente.

Na minha insegurança me instabilizo
Não me faço bem, não faço o bem...
Na treva da minha alma tento achar a luz
E é só escuridão... pura confusão!

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Pra você, o que eu sou?

Alguém me disse: " Você é... " Esse alguém não completou a frase, Parou no verbo! Eu me indago: Porque é tão difícil a definição?? Se uma pessoa que exteriomente consegue me ver como eu não me vejo, não consegue definir o que eu expresso, então o que tem de misterioso em mim???????? Ou será que eu intimido as pessoas a tal ponto que elas não conseguem expressar as minhas expressões... Ou até pode não ser nada disso, eu posso estar querendo de mais do outro!! Sei lá!!! Eu nunca tive problema com o que eu sou, como eu me vejo e como eu me defino, nem com as minhas mudanças e muito menos com a minha essência, porém, a não colocação do adjetivo pra completar a frase que ecoou incompleta da boca da pessoa me incomodou bastante!!! Afinal, pra você, O que eu sou??

________________________________ M.P.M.